Processamento de Endoscópios na Era da COVID-19
Em tempos de incerteza, há pouco espaço para erros
Em uma publicação recente no American Journal of Infection Control, o pesquisador e autor Cori L Ofstead, MSPH et al. (2019) examinaram os "Desafios para alcançar uma desinfecção de alto nível eficaz no processamento de endoscópios."
De acordo com o artigo de Ofstead, existem evidências preocupantes de que o processamento de endoscópios pode frequentemente ser sujeito a erros, ineficaz e potencialmente representar perigo de contaminação aos pacientes. Na revisão das observações de Ofstead, denominamos os seguintes fatores como pontos ocultos de falha que podem contribuir para o processamento ineficaz de endoscópios:1
- Fatores humanos que contribuem para a não adesão às diretrizes, padrões e Instruções de Uso (IFU) do fabricante
- Uso clínico de endoscópios com danos visíveis
- Uso de produtos que podem interferir no processamento
- Presença de sujidade residual após a limpeza manual
- Problemas de qualidade da água de enxágue
- Umidade retida nos endoscópios totalmente processados
Exemplos de práticas impróprias de desinfecção de alto nível (HLD) observadas pela equipe de Ofstead incluem o uso de produtos vencidos, temperatura inadequada de HLD, testes inadequados para a Concentração Mínima Eficaz de HLDs e armazenamento impróprio de fitas reagentes para MEC.